II LENAD - COMPORTAMENTOS DE RISCO ENTRE JOVENS BRASILEIROS - 26 de Março às 10.30 Auditório EPM
Divulgação dos dados do: Levantamento Nacional com Familiares dos Dependentes Químicos
Divulgação dos dados do II LENAD - Consumo de Tabaco no Brasil
LENAD: O Consumo de Álcool no Brasil entre 2006 e 2012 - Press Release dia 10/04
II LENAD - Apresentação do press release sobre Cocaína & Crack
Intervenção do governo não diminui consumo de crack em São Paulo
Diferenças nos padrões de consumo de álcool entre homens e mulheres no Brasil
Programa do Estado de São Paulo para evitar o consumo de álcool entre adolescentes
Society for Studies of Addiction - ANNUAL SYMPOSIUM
Publicidade do Tabaco no Ponto de Venda
Atenção: Segunda Edição Revisada com 22 novos capítulos, a partir de novembro
Senado Federal - Revista "Em Discussão"
A voz contra a liberação das drogas
Devido a sua natureza hidrossolúvel, a cocaína pode ser usada por qualquer via de administração. O crack, a merla e o oxi (ou pasta base) são apresentações da cocaína para serem fumadas, enquanto a cocaína em pó é utilizada pela via intranasal, podendo também ser injetada na corrente sanguínea.
Quase 6 milhões de brasileiros (4% da população adulta) já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida. Este índice foi de 3% entre adolescentes , representando 442 mil jovens. No último ano, a prevalência de uso dessa droga atingiu 2,6 milhões de adultos (2%) e 244 mil adolescentes (2%).
A cocaína usada pela via intranasal é a mais comum, já tendo sido experimentada por 4% dos adultos, pouco mais de 5 milhões de pessoas, enquanto 2% a usou desta forma no último ano, representando 2.3 milhões de pessoas. Já entre adolescentes o uso é menor, sendo de menos de 2% tanto no uso na vida quanto nos últimos 12 meses representando 316 e 226 mil jovens respectivamente.
Aproximadamente 2 milhões de brasileiros já usou cocaína fumada (crack/merla e oxi) pelo menos uma vez na vida – 1.4% dos adultos e 1% dos jovens. Um em cada cem adultos usou crack no último ano, representando 1 milhão de pessoas. O uso de cocaína fumada na adolescência foi mais baixo, 1% para o uso na vida (150 mil jovens) e 0.2% de uso no último ano, cerca de 18 mil pessoas.
A idade de experimentação é um indicador importante, uma vez que estudos mostram que há uma relação entre a precocidade do uso e o aumento do risco de desenvolvimento de dependência e de outras doenças psiquiátricas. Constatamos que quase metade dos usuários (45%) experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos de idade.
Quanto as diferenças entre as regiões brasileiras, vimos que a percentagem de usuários de cocaína se mantém constante entre as regiões (Norte=1.9%; Nordeste= 2.1%; Sudeste=2.2% e Centro-Oeste=2.6%), com a exceção da região Sul que apresenta o menor índice (0.7%). Entretanto, quanto aos números absolutos de usuários, o Sudeste concentra quase a metade dos usuários do país com 1.4 milhões de indivíduos tendo usado a droga no último ano.
O processo de amostragem do LENAD permite a representatividade das 5 regiões do país e do estado de São Paulo.
Para obter resultados específicos sobre o Estado de São Paulo o Segundo LENAD realizou uma “sobre-amostra” permitindo que os dados fossem representativos deste estado.
Metodologia:
Síntese dos Resultados:
Síntese dos Resultados da Região Nordeste
Região Sul:
Todavia, o consumo de ecstasy na região sul é o dobro do resto do país, tanto quanto experimentação quanto no uso no último ano.
Levantamos a hipótese de que haja uma substituição de substâncias, uma tendência já observada em outros países.
É sabido que o uso de cocaína está diminuindo gradativamente nos países mais desenvolvidos. Todavia a OMS constatou recentemente que esta redução não ocorre em países emergentes, onde o consumo mostra uma tendência de aumento – o que parece estar acontecendo no Brasil.
Nosso estudo mostrou que nosso país representa o segundo maior mercado de cocaína do mundo quando se trata de número absoluto de usuários. O Brasil representa 20% do consumo mundial e é o maior mercado de crack do mundo.